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sábado, 10 de setembro de 2016

"Mesmo se nada der certo"... ESQUEÇA o óbvio!

  Kinesianos, esses dias eu assisti o filme "Mesmo se nada der certo", uma comédia romântica, que me chamou atenção por alguns motivos.
  "Nesta comédia romântica, todos os personagens centrais são perdedores: Dan (Mark Ruffalo) é um produtor musical falido e pai divorciado, Gretta (Keira Knightley) levou um fora do namorado, Steve (James Corden) é um talentoso músico que vive das moedas que ganha na rua, Violet (Hailee Steinfeld) é uma adolescente pouco popular e ignorada pelos garotos da escola, sua mãe, Miriam (Catherine Keener) apostou tudo em uma paixão fugaz que não vingou. Mas ao contrário das grandes comédias de Hollywood, a ideia não é fazer com que se tornem famosos e vencedores, e sim garantir que encontrem satisfação na vida que têm."


  "Mesmo se nada der certo", lançado em 2014, é um filme tranquilo e divertido. Com uma dose de originalidade e inteligência, retrata pessoas de "carne e osso" e abandona o clichê: a ideia não é dizer que se você têm problemas, não deve desistir.  Vai muito além disso. Se aproxima da realidade ao mostrar que ninguém tem uma vida perfeita (o que não quer dizer que somos fracassados). Essa é a essência de cada um, com uma história diferente, uma personalidade distinta.
 Daí que vem a primeira parte interessante do filme. Retrata personagens que não seguiram padrões pré-estabelecidos para alcançarem o sucesso e, consequentemente, melhorarem na vida. Foram autênticos ao realizarem os projetos e, ao final, cada um encontrou satisfação pessoal. As pessoas buscam padrões a serem seguidos, modelos prontos porque alguém fez e conseguiu. É claro que é mais fácil, mas as pessoas estão mais preocupadas em fazer o que todos já fizeram para conseguir o que todos já conseguiram, do que em serem o que elas são. Com esse pensamento também acabam barrando várias pessoas que tentam seguir um caminho diferente. 


  A sociedade está se tornando chata e repetitiva. Pessoas não pensam,não são nem querem ser verdadeiras na sua essência e várias acabam frustadas em algum momento da vida. Duas coisas que isso acaba lembrando. Primeiro, a mania de invejar algo ou alguém e querer exatamente o mesmo, se há capacidade suficiente para fazer diferente ou melhor. O semelhante já foi feito. Há talentos e possibilidades de sobra na sociedade para se fazer bem mais do que tem sido feito ultimamente. Segundo, a Sociologia, tem um termo chamado Indústria Cultural, retratado no filme, que tenta produzir "superstars", uma proposta mais lucrativa a curto prazo. Atualmente, temos isso o tempo inteiro, com uma arte que se preocupa em vender, lucrar, mesmo que para isso seja preciso diminuir a qualidade.
  Adam Levine, cantor da banda Maroon 5, faz uma aparição como uma caricatura de si mesmo, um homem que troca a boa música artesanal pelo sucesso massivo com canções “pop de estádio”, como diz Gretta, personagem principal do filme.
  Por último, algo que eu AMEI foi a ideia de gravar um álbum de uma forma alternativa e espontânea (exatamente do jeito que está ocorrendo na cidade no momento e com os recursos disponíveis no lugar) em diversos locais da cidade. Eu achei a proposta bem interessante, inclusive, gostaria que existissem mais projetos como esse atualmente.

  Vejam o trailer legendado:
  

  Enfim, eu recomendo o filme. Ele é bem tranquilo e divertido, além de ter uma mensagem por trás, que deve ser levada em consideração. Eu estou há algum tempo com algumas ideias parecidas na cabeça e esse filme me deu mais algumas, assim que possível terá novidades aqui no blog.
  Espero que vocês tenham gostado da publicação. Assistam o filme e bom divertimento. Beijos e até breve!

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